A Science trará amanhã (26/02, na verdade já está no ar e anunciado no Twitter da Science) um texto de Timothy J. DeVoogd (professor no Department of Psychology and Field of Neurobiology and Behavior da Cornell University in Ithaca, NY) sobre cooperação científica EEUU e o restante da América”Science to Bridge the Americas” (DOI: 10.1126/science.1183562).
Depois dos anos republicanos, parece que (alguns) americanos (os não envolvidos em detonar a reforma de saúde proposta por Obama) começam a olhar de novo a América além dos EEUU. Para o bem ou para o mal….
O autor recebeu uma Jefferson Science Fellowship das U.S. National Academies e viajou, no ano passado, por diversos países, visitando universidades, institutos de pesquisa e agências governamentais, buscando aumentar as conexões com cientistas estrangeiros.
As observações do Dr. DeVoogd são bem intencionadas e econômicas, “With minimal additional resources, the United States could bolster such interactions.”; the U.S. State Department recognizes that "science diplomacy" in general is a powerful adjunct to other forms of international action…. The cost is trivial compared to that of other forms of "hard diplomacy.":
- Reformulação do programa Fulbright, para dar mais ênfase à ciência e fornecer um subsídio de retorno ao país de origem (re-entry support);
- Um programa de visitas de 1 a 2 meses ao laboratórios nos EEUU: “Participants could learn new approaches to a research question and become part of a larger research network.”;
- Promoção de projetos conjuntos de pesquisa, com participação de diversas agências e dos países participantes;
- Realização pelas universidades americanas de cursos intensivos curtos, ensino à distância por internet e programas criativos de pesquisa para obtenção de Ph.D. (“many faculty members in Latin America would like to earn a Ph.D. in the United States but cannot leave family and job for long periods.”);
- Algo parecido com a UFBA Verão (ou nome parecido) para os estrangeiros de férias falarem ao aborígenes (“U.S. scientists visiting the Caribbean or Latin America for research or vacation could volunteer to spend time at a university, presenting their research and meeting with faculty and students.”).
Algumas propostas são ingênuas, como a 4, já que muitas universidades americanas, incluindo algumas grandes, já fazem esta atividade com fins comerciais. Outras inócuas para a ciência, como a 2, embora possam ter valor na "science diplomacy". Esta diplomacia científica da proposta 2 e a 5 não podem ser levadas muito a sério. Restam aspectos já bem conhecidos.
As propostas podem até ser bem intencionadas, mas têm um forte colonialist flavor.
Quem fez esse mapa é um idiota do caralho: trocou o Uruguai pelo Paraguai!!!
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