Mostrando postagens com marcador ensino a distância. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ensino a distância. Mostrar todas as postagens
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Vídeo aulas da USP
A USP lançou em maio um portal que já reúne 800 videoaulas, produzidas por seus professores, nas áreas de Exatas, Humanas e Biológicas. Os interessados podem assistir tanto a aulas isoladas como a disciplinas inteiras, mas sem direito a qualquer tipo de certificado. O Portal e-Aulas USP (www.eaulas.usp.br )foi inspirado em projetos semelhantes de universidades como Harvard, Princeton e MIT.
De acordo com a USP, as videoaulas "atendem à demanda crescente por conteúdos digitalizados por parte das novas gerações, habituadas ao ambiente virtual e ávidas consumidoras de vídeos".
Na página inicial do site aparecem as três videoaulas mais assistidas e as últimas três publicadas. O interessado também pode navegar pelas categorias Exatas, Humanas e Biológicas e escolher, dentro delas, a aula de qual curso gostaria de assistir. A plataforma também sugere vídeos com conteúdo relacionado e é compatível com as redes sociais Facebook, Twitter e Google Plus. Algumas aulas estão disponíveis para download.
O novo serviço foi criado pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) da universidade. O órgão quer ter, em breve, cinco equipes de produção de vídeos à disposição dos professores que estejam dispostos a gravar seus conteúdos. "Isso deverá otimizar a produção e aumentar a quantidade de vídeos de qualidade produzidos pela USP", afirmou o superintendente Gil da Costa Marques, da STI.
Na segunda fase do projeto, que deverá ser implantada até o fim do ano, o portal permitirá que os vídeos sejam legendados e que outros arquivos sobre o assunto em questão, mesmo que estejam em formatos diferentes, possam ser publicados. A ideia é que, no futuro, a página de busca do Sistema Integrado de Bibliotecas também entregue no resultado vídeos produzidos sobre o tema pesquisado, além de livros, teses e artigos.
Fonte: Estadão
Postado por
Camila Indiani de Oliveira
às
06:00
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest


Marcadores:
aula,
ensino a distância,
USP
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
GEOSET: material didático em ciência disponível na internet
GEOSET Global Educational Outreach for Science Engineering and Technology (aqui)
The Global Educational Outreach (GEO) initiative uses new technology to provide outstanding Science, Engineering and Technology (SET) teaching material. It is a highly flexible medium enabling a wide range of different educational approaches to be explored and it is particularly useful for SET teachers who will find valuable downloadable teaching resource material created by the best science and technology experts and educators. A key aim is to catalyse the creation of a global network of participating sites catering to the local and global need for much improved SET education.
The material on this website is free to view and download!
Para ter uma idéia do material disponível, veja a palestra de Nicholas White
Plagues and parasites (aqui).
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Vega Science Trust: Videos científicos de qualidade
O Projeto Vega, hospedado na Florida State University, é uma fonte confiavel de vídeos científicos. Há várias categorias de filmes, algumas estão ilustradas abaixo:
Há uma série de palestras de Richard Feynman que vale a pena ver. A primeira, sobre fotons, pode ser vista aqui. Feynman, Premio Nobel de Física, é considerado um dos maiores palestrantes científicos:
"Feynman gives us not just a lesson in basic physics but also a deep insight into the scientific mind of a 20th century genius analyzing the approach of the 17th century genius Newton.
For the young scientist, brought up in this age of hi-tech PC/Power Point-based presentations, we also get an object lesson in how to give a lecture with nothing other than a piece of chalk and a blackboard. Furthermore we are shown how to respond with wit and panache to the technical mishaps that are part-and-parcel of the lecturer`s life."
Postado por
Unknown
às
07:00
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest


Marcadores:
ensino,
ensino a distância,
ensino de ciências
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Aprender a ensinar online. E quem não sabe ensinar presencialmente?

Poucos professores universitários no Brasil têm um preparo adequado para a própria tarefa de ensinar. Em muito casos, praticamente em todos, a seleção para o ensino superior é feita majoritariamente com base na competência da área profissional, e marginalmente nos aspectos didáticos. Dois aspectos relacionados com ensino são particularmente avaliados nos concursos: a experiência de ensino registrada no Curriculum e a realização de uma prova didática. Quanto à experiência docente prévia, a análise da banca se limita a computar se o candidato tem experiência didática e por quanto tempo. Pouco se pergunta se a experiência anterior foi frutífera. Avaliar se a experiência foi relevante para os alunos, nem pensar! Afinal há pouca experiência de avaliação dos docentes pelos discentes. Em relação à prova didática, outra calamidade. Na maioria das vezes, a prova didática consiste em proferir uma aula expositiva de 50 minutos, muito embora todos os manuais modernos de didática recomendem evitar este tipo de aula. Assim, seleciona-se com base no que NÃO deve ser feito.
Considerando o panorama descrito, pode parecer ociosa a preocupação de que trata o artigo Learning to Teach Online: Creating a Culture of Support for Faculty, o qual reconhece que a oferta de cursos online aumenta na educação superior e que é necessário facilitar aos professores ao desenvolvimento de novas habilidade pedagógicas. O artigo revê a literatura atual sobre as preocupações e as práticas recomendadas nesta área e relata sobre um programa de suporte institucional para capacitação dos professores.
Veja alguns trechos:
“Respondents were asked to rate themselves on a scale of 1–5 for confidence in online teaching (1 = not at all confident , 5 = highly confident). Sixty five percent rated themselves at a 4 or a 5; the mean score was 3.84.”
“Several examples from this study confirmed previous findings and best practices. Speck’s (2000) call for adequate faculty preparation before online teaching was consistent with the high value this survey’s respondents placed on their preparation, whether it came from their peers or from other sources.”
“Components of an effective model for faculty development therefore include a course release and/or a learning stipend, LIS-specific training in instructional design and online pedagogical skills, and structured mentoring. The importance of a strong program-level support structure which accounts for the special needs of LIS emerged as a recurring thread throughout the survey responses and should be an integral component of this model. The importance of a culture of support for innovation is indicated in the best practice literature and is supported by the findings in this study.”
Em relação ao ensino baseado na internet na área médica, Bruno Andrade me alertou para um artigo recente da BMC Medical Education, Internet-based medical education: a realist review of what works, for whom and in what circumstances. O artigo faz uma revisão sistemática qualitativa da literatura no tema para identificar modelos de ensino teóricos de como a internet pode dar suporte ao ensino. Para isto eles selecionaram estudos que usassem a internet como suporte à aprendizagem, envolvesse médicos ou estudantes de medicina e que contivessem uma avaliação formal.
Após a análise de 249 artigos, eles identificaram duas teorias que explicavam a satisfação dos estudantes e dos desfechos. Falar sobre estes modelos fica para quem entende destes aspectos, limitar-me-ei a destacar alguns dos resultados e das conclusões do autores. Algumas delas são que os estudantes aceitavam mais facilmente um curso que oferecesse uma vantagem clara sobre alternativas disponíveis sem o uso da internet e que a “interatividade” só levou ao aprendizado efetivo se os estudantes tivessem possibilidade de estabelecer diálogo, com tutores, outros estudantes ou tutoriais virtuais;
A primeira conclusão do trabalho foi que diferentes formas de curso se adaptam a estudantes diferentes em contextos diferentes. Esta reproduzo ipsis verbis “Different modes of course delivery suit different learners in different contexts.” pois é candidata a aparecer no Medical News of the Obvious do blog ACP Internist.
Ao escolher um curso oferecido pela internet (ou preparar um curso) avalie se as suas necessidades e prioridades são compatíveis com os atributos técnicos do curso. Os autores propõem as questões da tabela abaixo para ajudar na decisão:
“Five questions for developers and prospective learners to ask of an Internet-based course
Technology acceptance
1. How useful will the prospective learners perceive the Internet technology to be?
For example, in any particular context and compared to what is currently available to them, to what extent will this technology
- Increase their access to learning?
- Provide consistent, high-quality content?
- Be a convenient format in which to receive their education?
- Save them money?
- Save them time?
- Link to course assessment?
- How easy will the prospective learners find this technology to use?
- How well does this format fit in with what learners are used to and expect?
Achieving interactive dialogue
- How will high-quality human-human (learner-tutor and learner-learner) interaction and feedback be achieved?
- For example what use will be made of
a. Structured virtual seminars?
b. Email, bulletin boards?
c. Real-time chat?
d. Supplementary media e.g. video, audio, phone calls, videoconferencing?
e. Course assessment and feedback on performance?
How will high-quality human-technical interaction and feedback be achieved? For example what use will be made of
- Questions with automated feedback?
- Simulations?”
Provavelmente iniciativas deste tipo também são necessárias entre nós. Caso alguém tente, sugiro não esquecer de colocar no programa uma “revisão” dos conceitos básicos sobre o processo ensino-aprendizagem (o que já era conhecido antes dos cursos online). Aposto que será muito útil. Adicionalmente, será bom pensar também em como motivar os professores para se submeter à capacitação. Um terço se afasta por pavor ao ensino à distância (se fosse só à distância o problema seria menor), um terço pensa que já sabe tudo o que será ensinado e o outro terço tem certeza que poderia até ensinar aos instrutores do curso.
Assinar:
Postagens (Atom)