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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Qual o seu problema? Peso ou cintura?

Em tempos de oferta elevada de alimentos o problema de excesso de peso é endêmico. Alguns se incomodam mais com a circunferência abdominal que com o peso mesmo. Alguns chegam a acreditar em chazinhos milagrosos, outros recorrem a definições não ortodoxas ("Calorias são pequenos vermes inescrupulosos que vivem nos guarda-roupas e que, durante a noite, apertam as roupas das pessoas", por exemplo).

A ciência logicamente também se interessa no tema. A PloS One publicou um artigo recente sobre o efeito do exercício em mulheres com sobrepeso e sedentárias após a menopausa.

O estudo comparou ausência de exercício, exercício de diferentes níveis de gasto energético (4, 8 e 12 kcal/kg/semana = KKW). O exercício de 4 KKW equivale a 72 minutos e o de 12 a 194 minutos.

A conclusão é que NÃO foi observada diferença na perda de peso real e prevista nos níveis de 4 e 8 KKW e o de 12 KKW somente de metade da perda de peso prevista.

Do ponto de vista positivo, todos os grupos tiveram redução da circunferência abdominal.

Bem, a decisão é individual, mas, para mim, 194 minutos de exercício por semana parece um exagero até se fosse para perder peso. Sem perder, é insanidade. Não esqueça que as conclusões se aplicam a menopausadas, sedentárias e com sobrepeso. Nos grupos grupos???


(Church TS, et al. (2009) Changes in Weight, Waist Circumference and Compensatory Responses with Different Doses of Exercise among Sedentary, Overweight Postmenopausal Women. PLoS ONE 4(2): e4515. doi:10.1371/journal.pone.0004515)


Ilustração.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Ciclismo diminui a densidade óssea

A maré mudou, finalmente.... Há pouco divulgamos aqui o estudo do Lancet que não é só obesidade que aumenta a mortalidade, e incluiu os magros na lista dos indivíduos em risco. Eu, olimpicamente, continuo a desconhecer que as pessoas com índice de massa corporal (BMI) ideal parecem a salvo. Sei que, em breve, serão descobertas suas mazelas.

Agora, vários estudos começam a demonstrar os males dos exercícios (exagerados, talvez).

“Male cyclists have been found to have low bone mineral density (BMD) in cross-sectional studies. Changes in BMD values over 1 yr of training and competition were studied in 14 male cyclists. BMD decreased significantly at the total hip, neck, trochanter, and shaft regions but not the lumbar spine.”

Barry DW, Kohrt WM , BMD decreases over the course of a year in competitive male cyclists. J Bone Miner Res. 2008 Apr;23(4):484-91.


“Low bone mineral density (BMD) has been documented in endurance-trained runners; however, the bone status of cyclists is unclear.....Our findings indicated that male cyclists had lower spine BMD than controls, which was not associated with group differences in testosterone.”

Smathers AM, Bemben MG, Bemben DA. Bone density comparisons in male competitive road cyclists and untrained controls. Med Sci Sports Exerc. 2009 Feb;41(2):290-6.

O artigo (Is Bicycling Bad for Your Bones?) do NYT, de 1o de julho, abordou o tema do ciclismo de forma bem adequada.

Eu, por segurança, continuarei afastado dos exercícios, até que se esclareça tudo (com a esperança que tal esclarecimento demore muito...).


Ilustração acima do post: Situação atual do ciclismo.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Aumento de peso não se deve a pouco exercício

Uma velha dúvida parece ter sido adequadamente tratada. O aumento do peso médio da população. Um estudo recente apresentado no European Congress of Obesity desenvolveu um método inovador para averiguar se o aumento epidêmico de peso se deve mais ao excesso de ingestão ou à redução de atividade física.

O método utiliza uma combinação de relações metabólicas, leis de termodinâmica, dados epidemiológicos e de agricultura. Os pesquisadores concluíram que o aumento de peso se deve quase exclusivamente ao excesso de ingestão calórica. leia mais.

Adiei o retorno aos exercícios, agora preciso determinação para comer menos.

Foto.