O New York Times publicou recentemente uma reportagem sobre o panorama da educação científica nos EEUU (aqui).
Há algum tempo, há preocupação entre os estadunidenses pela queda progressiva do desempenho dos seus estudantes em testes internacionais, quando comparados aos de Singapura e da Eslovenia.
Estabeleceram como meta formar MAIS 10.000 engenheiros por ano e 100.000 novos professores com major nas STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática). O monitoramento de dados nas escolas mostra que há aumento de ingresso para os major em STEM, contudo há preocupação pois nem todos chegam ao final do curso.
“Studies have found that roughly 40 percent of students planning engineering and science majors end up switching to other subjects or failing to get any degree. That increases to as much as 60 percent when pre-medical students, who typically have the strongest SAT scores and high school science preparation, are included, according to new data from the University of California at Los Angeles. That is twice the combined attrition rate of all other majors.”
A maior parte da desistência acontece entre os candidatos a engenharia e medicina.
Eu li essa reportagem e me chamou a atenção o seguinte: os candidatos que desistem das carreiras STEM reclamam que disciplinas como cálculo, por exemplo, são ensinadas de maneira muito árida: receber listas de exercícios e executá-los. Parece que uma mudança na maneira de ensinar, nestas disciplinas, também terá que ocorrer para que estes alunos não acabem migrando para outras carreiras. Assim, o desafio do presidente Obama de conseguir formar 100 mil professores de ciências e matemática na próxima decada se torna ainda maior...
ResponderExcluir