Post de Camila Indiani de Oliveira
Recentemente, o CPqGM adquiriu o equipamento BioSpectrum® Imaging System 500. O equipamento e bastante robusto em termos de tecnologia e tem uma infinidade de aplicabilidades: tem uma câmera CCD super rápida (ideal para quimioluminescencia), um "quarto escuro" que permite a aquisição de imagens perfeitas, transiluminador e luz branca e, sobretudo, a possibilidade de fazer imagens de fluorescência in vivo. Para aprender a usar o equipamento, fiz um treinamento na empresa AntiCancer, em San Diego, California. A AntiCancer, Inc. é detentora da patente de "uso de GFP para a visualização de metastases em modelos experimentais de câncer", e e dirigida pelo Dr Robert Hoffman. Devo ressaltar tambem que fui muito bem tratada pelo "professor" e pelas duas supervisoras da companhia UVP: Myrna e Janelle.
Neste treinamento, utilizamos camundongos nude implantados com tumores transfectados com RFP e GFP. Ao colocarmos o animal anestesiado dentro do "quarto escuro" do equipamento, é possível visualizar o tumor fluorescente in vivo, fazer a foto e, se necessário, quantificar o mesmo (a área do tumor). Isso e possível devido a fonte de luz externa (BioLite), acoplada ao quarto escuro, que fornece a epi-iluminação no comprimento de onda adequado.
Este tipo de visualização in vivo e bastante aplicado nos modelos de câncer pois permite testar drogas, por exemplo, sem a necessidade de eutanasiar o animal para verificar alterações no tumor. Em nossa linha de pesquisa, o objetivo e empregar Leishmanias transgenicas, de preferencia com a fluorescência vermelha (DsRed, Cherry ou Katoushka), para verificar a infecção. Resultados preliminares de colaboradores mostram que e possível ver a fluorescência na pele, por infecção sub cutânea, e nos linfonodos de drenagem. Ou seja, e a tecnologia nos permitindo estudar diferentes aspectos da doenca ou mesmo mecanismos de intervenção sem a necessidade de eliminar o animal.
Com certeza, será muito utilizado no CPqGM!
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