A Universidade de Minnesota acaba de abrir novo inquérito sobre pesquisa do Stem Cell Institute. Há pouco um artigo do New Scientist levantou suspeitas da existência de imagens duplicadas e manipuladas. Dois inquéritos anteriores tiveram como resultado a alteração de dois trabalhos e a retirada (retraction) de um outro. Um comitê de especialistas concluiu que Morayma Reyes, falsificou imagens num artigo publicado no Blood em 2001 no qual descrevia um tipo muito versátil de célula tronco da medula óssea humana. A Dra. Reyes afirma sua inocência e culpa os erros à sua falta de experiência, treinamento inadequado e padrões pouco claros no tratamento di imagens. Ela alega que seguiu os padrões de tratamento de imagem comumente utilizados na Univ. de Minnesota.
As afirmativas da Dra. Reye motivaram novas observações nos trabalhos publicados pelo lab da Dra. Catherine Verfaillie, chefe do laboratório onde Reyes trabalhou. As avaliações feitas pela New Scientist acabaram descobrindo outros problemas em trabalho de Jizhen Lin em co-autoria com Catherine Verfaillie. Diz a reportagem: “After combing through more of Lin's research, we found possible duplications within images in six further papers, published between 2001 and 2007. None involved Verfaillie.”
A impressão dada por outros pesquisadores na reportagem é que há muita pressão num campo tão competitivo. Fica a dúvida se uma investigação tão cuidadosa quanto a que foi feita no Stem Cell Institute da Univ Minnesota não encontraria problemas em outras instituições: “It raises serious issues about how widespread this could be," segundo Arnold Kriegstein da University da California, San Francisco.
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