No dia 20 de setembro o jornalista Paixão Barbosa registrou no se blog Política e Cidadania, no jornal A Tarde, que o movimento do meio acadêmico levou o Gov. Jaques Wagner a manter a atual direção da FAPESB. O post está transcrito abaixo.
É de grande importância que o Governador tenha aceito critérios acadêmicos para a escolha da direção da agência de financiamento à pesquisa no Estado. A manutenção da atual equipe possibilitará a continuidade do trabalho sério que tem sido feito na FAPESB.
“MEIO ACADÊMICO EVITOU PDT NA FAPESB
Paixão Barbosa 09.20.09
Nas negociações em torno da adesão do PDT à base aliada do governo estadual, a Secretaria de Ciência e Tecnologia foi oferecida “de porteira fechada”, ou seja, o partido indicaria também o presidente da Fapesb (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia), exigência, aliás, que foi feita pelo ex-presidente regional pedetista, Severiano Alves. O assunto, porém, morreu ao longo do tempo e parece que a Fapesb continuará sendo administrada com base em critérios técnicos.
Neste fim de semana fiquei sabendo que, por trás do “esquecimento”, esteve a reação negativa de segmentos acadêmicos baianos à possibilidade de que a fundação, muito importante para o desenvolvimento de projetos científicos, virasse objeto da negociação política. Sensibilizado pelos argumentos que ouviu, o governador Jaques Wagner discretamente limou o nome da Fapesb do acordo, mantendo as indicações pedetistas para os demais cargos.
Uma boa iniciativa e conduzida de forma competente pelo governador, que conseguiu superar a resistência do PDT com tranquilidade. E ponto para os acadêmicos, que tiveram a coragem de se posicionar.”
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