O empresário Emilio Odebrecht escreveu um artigo importante para a área de C&T na Folha de São Paulo do dia 27.09. Aborda a necessidade de maiores investimentos do Brasil nesta área, da necessidade de desburocratização do setor e a vantagem de qualificar o pessoal. Veja trechos do artigo:
“... é justo reconhecer os aportes feitos pelo Estado brasileiro no setor. Estes geraram, por exemplo, a Embrapa, talvez a melhor empresa de pesquisa agropecuária do planeta.
Mas ainda é pouco. Segundo o Banco Mundial, o Brasil investe só 1,02% de seu PIB em pesquisa. E, no último levantamento do Fórum Econômico Mundial, ficamos na 59ª posição em um ranking de 175 nações que conseguem aproveitar novas tecnologias para aumentar a eficiência de suas economias.
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Aliás, louve-se a iniciativa do governo federal de decidir que parte dos ganhos com o petróleo do pré-sal vá para um fundo voltado à educação, ciência e tecnologia. Lembremos, porém, que há outras barreiras, além da financeira, para o desenvolvimento da C&T no país.
Uma delas é a legislação sobre o tema, que precisa ser atualizada. Outra questão são os tributos. É preciso haver incentivos às empresas que investem em C&T. ...
Por fim, o Brasil precisa qualificar seus recursos humanos na área. Há no país menos de 2 pesquisadores para cada grupo de 1.000 trabalhadores ocupados. Em ciência e tecnologia, homens e mulheres instruídos e motivados são o que há de mais importante.” (Folha de SP, 27/9).
O Brasil sempre teve poucos empresários interessados em C&T. Esperemos que o artigo de Odebrecht seja um indicador que a classe empresarial desenvolveu uma maior percepção da importância de C&T para o desenvolvimento do país. Leia o artigo completo.
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