O diagnóstico preciso da malária é fundamental para o manejo adequado dos casos e controle da doença. Diversos métodos diagnósticos estão disponíveis, mas por razões de custo-benefício, o exame da gota espessa (microscopia) permanece como o padrão ouro. Um estudo recente publicado pelo LIMI em colaboração com Luis Marcelo do ICB5/USP e com Ângelo Duarte da UEFS compara diferentes métodos diagnósticos em uma área endêmica da Amazônia brasileira. Além disso, o grupo desenvolve um software baseado em redes neurais artificiais (MalDANN) para o diagnóstico da malária assintomática.
O estudo revela que testes rápidos para o diagnóstico da malária podem encontrar um uso promissor na Amazônia brasileira, desde que integrem uma abordagem racional de diagnóstico. Apesar do baixo desempenho do MalDANN usando somente dados epidemiológicos, uma abordagem baseada em redes neurais pode ser quando métodos simples para discriminar as pessoas de acordo com o perfil de citocinas estejam disponíveis.
O artigo pode ser acessado em livremente no site do Malaria Journal.
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