terça-feira, 13 de julho de 2010

Plágio na era do cortar e colar



Camila Oliveira me indicou um excelente artigo sobre o plágio na época do corta e cola, publicado no NY Times em 12 de junho, intitulado: Cutting and Pasting: A Senior Thesis by (Insert Name).
Este ponto foi recentemente discutido com os alunos de Bioética do Curso de Pós-Graduação em Patologia. É muito fácil hoje encontrar os textos necessários e copiá-los sem grande esforço o que facilita enormemente o plagiarismo. Neste blog já tratamos do tema, tanto pela divulgação de instrumentos para identificar o plágio, como pela denúncia de plágio em artigos científicos.
O autor destaca alguns pontos importantes:
A ausência de remorso sobre a falta cometida:
“It doesn’t stop them if you say, ‘This is plagiarism. I won’t accept it.’ I have to tell them that it is a failing offense and could lead me to file a complaint with the university, which could lead to them being put on probation or being asked to leave.”
A falta de compromisso com o aprendizado:
“This represents a shift away from the view of education as the process of intellectual engagement through which we learn to think critically and toward the view of education as mere training. In training, you are trying to find the right answer at any cost, not trying to improve your mind.”
O retorno às avaliações presenciais sob observação:
“Like many other professors, he no longer sees traditional term papers as a valid index of student competence. To get an accurate, Internet-free reading of how much students have learned, he gives them written assignments in class — where they can be watched.”
Não resta dúvida que algo precisa ser feito para coibir esta prática.

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