quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
A surpreendente verdade das nossas motivações
Pelo que se vê hoje, com múltiplos exemplos, muitos responderiam que é o dinheiro.
Bem veja mais uma das excelentes animações do RSA:
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Bom, mas não excelente. Negado!
O nível de financiamento à pesquisa atende a minoria dos projetos apresentados. São rejeitados de 70 a 80% dos projetos apresentados na maioria das agências de financiamento. Ë esperado que o sistema resulte em muitas queixas.
"The system for funding scientific research is broken.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Economia verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Expression Profiling of Human Immune Cell Subsets
Post de Marcia Weber Carneiro
Allantaz F, Cheng DT, Bergauer T, Ravindran P, Rossier MF, Ebeling M, Badi L, Reis B, Bitter H, D'Asaro M, Chiappe A, Sridhar S, Pacheco GD, Burczynski ME, Hochstrasser D, Vonderscher J, & Matthes T (2012). Expression Profiling of Human Immune Cell Subsets Identifies miRNA-mRNA Regulatory Relationships Correlated with Cell Type Specific Expression. PloS one, 7 (1) PMID: 22276136
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Prepare o seu paper para ser encontrado numa busca na rede
O San Francisco edit é um serviço de edição de manuscritos científicos. O que mais me chamou atenção neles é que produzem uma newsletter com textos muito úteis para várias etapas da publicação científica (veja uma lista parcial na figura acima).
A mais recente que recebi fala do tema deste post: "Optimizing Your Paper for a Search Engine"
domingo, 19 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Já é Carnaval
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Estudo Metabolômico Urinário em Infecção por Plasmodium vivax
Sengupta, A., Ghosh, S., Basant, A., Malusare, S., Johri, P., Pathak, S., Sharma, S., & Sonawat, H. (2011). Global host metabolic response to Plasmodium vivax infection: a 1H NMR based urinary metabonomic study Malaria Journal, 10 (1) DOI: 10.1186/1475-2875-10-384
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
MHC, infecção, odores e evolução
Interessado em saber porque a evolução manteve gens causadores de infecção?
ou como o MHC está relacionado com odores e seleção de parceiros?
Será interessante ler o artigo:
Why infection-causing genes survive
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
The cost of knowledge
Já são quase 5 mil os signatários do manifesto The Cost of Knowledge [O custo do conhecimento], um boicote coletivo à Elsevier, a maior editora de revistas científicas do mundo. Os pesquisadores afirmam que não vão mais publicar nos periódicos do grupo e nem atuar como revisores – um trabalho que costumam fazer de graça.
A Elsevier, grupo multinacional sediado na Holanda, publica cerca de 2 mil periódicos e teve em 2010 um lucro de 847 milhões de euros, ou mais de um terço da sua receita anual. A editora é acusada pelos pesquisadores de explorar o trabalho voluntário dos pesquisadores e cobrar preços extorsivos por suas revistas, obrigando muitas vezes as bibliotecas a assinar pacotes de periódicos, nos quais títulos menos relevantes são empurrados junto com revistas essenciais (qualquer semelhança com os pacotes das operadoras de TV a cabo não é coincidência).
A proposta de boicote reflete uma insatisfação antiga da comunidade científica com um sistema de publicação que ainda é majoritariamente fechado. Mas ela foi desencadeada por um projeto de lei dos Estados Unidos que impediria que pesquisas financiadas com dinheiro público tivessem acesso aberto um ano depois de publicada.
A Elsevier é alvo do protesto por sua visibilidade, mas o descontentamento dos cientistas se estende a outras editoras. “A Elsevier é somente a empresa que mais chama a atenção por essas práticas e pelo lucro exorbitante que tem, mas há algo de muito errado com todo o sistema de publicação de artigos científicos”, reconheceu o físico Ernesto Galvão, professor da Universidade Federal Fluminense e um dos signatários brasileiros do manifesto.
O projeto de lei e a reação dos pesquisadores já motivaram a publicação de dezenas deartigos e posts na imprensa mundial. Para citar apenas três exemplos colhidos na blogosfera brasileira, vale ler os textos de Carlos Orsi, que fez uma discussão minuciosa do contexto em que surgiu o manifesto, de André Rabelo, que apontou alguns caminhos possíveis para o futuro da ciência aberta, e de Átila Iamarino, que discutiu como os cientistas brasileiros podem se posicionar nesse debate.
Conteúdo aberto x fechado
A defesa da ciência aberta reflete um movimento mais amplo pelo acesso irrestrito à informação em vários domínios. Na avaliação do médico e pesquisador da área de saúde pública Kenneth Camargo, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), as editoras de periódicos se veem diante de uma crise que há anos assusta as indústrias fonográfica e cinematográfica. “Determinadas empresas se acostumaram com um modelo de negócios que está ameaçado”, avaliou o médico, que também assinou o manifesto. “Mas com o crescimento dos portais abertos como o Scielo, no Brasil, o PLoS e o Biomed Central, no exterior, claramente está se desenhando um campo de força oposto.”
Mas ainda não está claro qual modelo poderá substituir o sistema atual. Camargo – que é editor da revista brasileira Physis, publicada pela Uerj, e editor associado do American Journal of Public Health, dos Estados Unidos – lembra que, em alguns periódicos abertos do exterior, os autores precisam pagar uma taxa de publicação (os recursos acabam diluídos nas verbas de financiamento à pesquisa). Entre as revistas brasileiras de acesso aberto, a prática não é rotineira.
“Ainda dependemos de fundos da universidade e das agências de fomento para arcar com os custos de secretaria, edição, impressão”, disse Kenneth Camargo. “Enquanto não equacionarmos como isso vai funcionar, não está muito claro qual modelo econômico seguiremos no futuro. Mas não dá para ser esse modelo oligopolista.”
Soluções como o arXiv, repositório público de artigos muito usado por pesquisadores das ciências exatas, estão entre as mais citadas pelos críticos como possível modelo alternativo ao atual. Ernesto Galvão aposta num modelo como esse para o futuro da publicação científica, desde que o sistema tenha um mecanismo de validação da qualidade dos artigos. “Acredito que outros modelos para publicação são possíveis, que combinem algum tipo de julgamento por pares e um baixo custo de disseminação”, disse o físico.
Em defesa da Elsevier
A editora divulgou no início do mês um comunicado não assinado em que defende que as editoras são necessárias para o bom funcionamento da ciência. “Sem as editoras e os revisores, os 3 milhões de artigos enviados todo ano às revistas científicas não seriam transformados no 1,5 milhão de artigos publicado todo ano”, diz o comunicado. “Os pesquisadores funcionam de forma mais eficiente e efetiva por causa do valor agregado por todos nós através dos processos de publicação.”
O economista David Stern, editor da revista Ecological Economics, publicada pela Elsevier, também saiu em defesa da editora em seu blog. Para ele, não faz sentido o argumento segundo o qual pagar pelos artigos científicos significa pagar em dobro pela ciência que já havia sido financiada com recursos públicos. “A Elsevier é como o Walmart, eles distribuem o produto e isso custa dinheiro”, afirmou Stern. “Não vejo por que usar dinheiro público para pagar à PLoS para publicar um artigo seja moralmente melhor do que usá-lo para que uma biblioteca universitária assine um periódico. Os custos têm que ser pagos de uma forma ou de outra.”
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
INTERNATIONAL MEETING INNATE IMMUNITY IN LEISHMANIASIS
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
CONVOCATORIA CYTED 2012
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
TLR7/8 ligand - resiquimod
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Museu da Vida é premiado em um dos maiores concursos de design do mundo
"OVERVIEW
• 33 Countries
• 60% Professionals / 40% Students"
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Artigo interessante do The Economist sobre doenças negligenciadas
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Mieloperoxidase associado com NET leva à morte de bactérias na presença de peróxido de hidrogênio
Parker H, Albrett AM, Kettle AJ, & Winterbourn CC (2011). Myeloperoxidase associated with neutrophil extracellular traps is active and mediates bacterial killing in the presence of hydrogen peroxide. Journal of leukocyte biology PMID: 22131345
Muitos estímulos que induzem a formação de NETs também ativam a NADPH oxidase neutrofílica a produzir superóxido. Além disso, pacientes com a doença granulomatosa crônica, que possui carência de atividade da NADPH oxidase, não formam NETs em resposta a PMA. Também foi observada liberação de NETs em resposta ao peróxido de hidrogênio (H2O2) exógeno. Entretanto, apenas a exposição à oxidantes não é suficiente, é também necessária a indução de autofagia para formação de NETs. Sabe-se que a mieloperoxidase (MPO) reage com H2O2 e íons para gerar HOCl e, recentemente, foi observado que a MPO também faz parte da constituição das NETs.
Com o objetivo de investigar a importância da MPO para formação da NET e para sua atividade microbicida, foi observado, por microscopia de fluorescência, a liberação de NET pelos PMNs do sangue de indivíduos saudáveis e a aderência de MPO na NET. Posteriormente, PMNs foram tratados com PMA, para indução de NET e foram incubados na presença ou não de DNAse. Após a obtenção do sobrenadante, a atividade da MPO livre foi mensurada. Observou-se uma maior porcentagem de MPO livre na presença da DNAse, enquanto que o mesmo não foi visto na sua ausência, indicando que a MPO associa-se às NETs. E esta associação foi identificada a partir de 2 horas. Para avaliar se a MPO está ativa enquanto está associada à NET, estas foram submetidas à digestão limitada com DNAse. A atividade da MPO associada ao DNA parcialmente digerido foi igual à amostra tratada com alta concentração de DNAse, usada para completa digestão, sugerindo que MPO associado à NET apresenta atividade assim como a MPO livre. A heparina é carregada negativamente e capaz de dissociar a MPO carregada positivamente. Para determinar se heparina poderia desfazer a associação da MPO com a NET (DNA) negativamente carregada, efeitos dos tratamentos com DNAse e heparina foram comparados. O tratamento com heparina durante a formação da NET mostrou uma grande quantidade de MPO livre equivalente ao tratamento com DNAse, indicando que a heparina inibiu a ligação da MPO à NET. Assim, a diferença entre as cargas da MPO e do DNA podem estar relacionadas com a sua associação. Por último, estudos foram feitos com S. aureus para avaliar a capacidade da NET de matar o patógeno. Após indução de NET, a MPO livre foi cuidadosamente retirada para que permanecessem apenas MPO associado à NET e H2O2 foi adicionado como substrato para MPO. Nessas condições, houve a redução da viabilidade da bactéria, e esta redução foi dose-dependente de H2O2, enquanto que na sua ausência não houve morte do patógeno, indicando a importância da presença de H2O2 para a atividade de MPO. Além disso, a morte das bactérias foi prevenida pela presença de inibidor de MPO, indicando que a morte do patógeno é dependente de MPO.
Com este trabalho, pode-se concluir que há a presença enzimaticamente ativa da MPO em quantidades substanciais nas NETs e a atividade da MPO é importante para o mecanismo microbicida da NET.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Nova visão da produção científica mundial
Tenha uma nova visão da produção científica no mundo!