quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Zago deixa CNPq para assumir Pró-Reitoria de Pesquisa da USP

Saiu ontem (final da tarde) na pagina do MCT:
"13/01/2010 - 17:40

O cientista Marco Antônio Zago deixará nos próximos dias a presidência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ele vai compor a nova direção da Universidade de São Paulo (USP), onde será Pró-Reitor de Pesquisa, a convite do reitor eleito, João Grandino Rodas.

Após despacho na tarde desta quarta-feira (13) com o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, Dr. Zago disse que “a presidência do CNPq foi uma oportunidade para conhecer de perto o sistema nacional de Ciência e Tecnologia e participar deste momento tão especial em que o País implementa seu Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação”.

Desde junho de 2007 à frente do CNPq Dr. Zago atuou na formulação e execução de vários Programas preconizados pelo PACTI (2007-2010), dentre os quais ele destacou: a criação dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) e a nova fase de ampliação do Programa de Núcleos de Excelência (Pronex), o crescimento do número de bolsas de pós - graduação e de Produtividade em pesquisa.

Ao manifestar ser uma experiência ímpar estar no CNPq, sobretudo num período em que um novo modelo de planejamento e gestão da C&T está em andamento no país, ele avaliou que a criação dos INCTs e a expansão dos Pronex refletem uma nova postura, principalmente no que se refere ao financiamento da pesquisa brasileira. “Estou certo de que participação de outros ministérios, da Petrobrás do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e, sobretudo, das Fundações de Apoio a Pesquisas (FAPs) – nos dois Programas – intensificam as atividades nessa área e a responsabilidade com o desenvolvimento regional do Sistema de C&T”.

Outra iniciativa que no entendimento do Dr. Zago merece atenção é a ampliação do número de Bolsas para a Pós-Graduação, dentre elas a Bolsa de Produtividade em pesquisa que, a seu ver, cria novas oportunidades, inclusive para jovens pesquisadores que não tinham acesso a esse financiamento público. Para ele, o crescimento da produção científica brasileira é resultado do fortalecimento do conjunto de programas e das ações focados na Pós-Graduação e do incentivo representado pelas bolsas de produtividade.

Ele lembrou, ainda, que a sistematização do calendário do Edital Universal e a criação do Prêmio Bolsa Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico, somados aos demais instrumentos, certamente, “vão ajudar o Brasil a conquistar um novo padrão de desenvolvimento científico e tecnológico”.

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