Artigo de Caio Castilho
Nesta quinta feira, 21 de maio, o Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (IQ-UFBA) completa dois meses de interdição, após um incêndio que ocorreu em parte do último andar do prédio com cinco pavimentos.
Desde então, poucas providências práticas foram tomadas: inicial interdição completa para o acesso de pessoas, seguida de um acesso controlado onde o ingressante deve assinar termo de responsabilidade por desejar entrar em ambiente tido como inóspito, escoramento de porções da estrutura do quarto e quinto andares, recuperação das calhas para águas pluviais que haviam sido parcialmente danificadas e uma ainda não concluída limpeza dos restos da queima.
O acesso controlado destina-se apenas a estudantes e pesquisadores, pois os vigilantes e até os funcionários do IQ circulam e permanecem no prédio sem maior controle. Seriam mais imunes ao alardeado ambiente inóspito?
Nada ainda foi sequer iniciado visando restabelecer o funcionamento da rede elétrica. Com a excessiva umidade atual, o mofo começa a se propagar de modo generalizado. Os equipamentos não se encontram em condições mínimas de conservação, alguns já claramente danificados. Não se tem ainda um calendário para a efetiva implementação das providências práticas efetivas.
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