Post de Sérgio Arruda
A trissomia do 21, mais conhecida por Síndrome de Down (SD), descrita por John L. Down em 1862. SD caracteriza-se por ter um cromossomo a mais, o 21. A SD afeta 1 a cada 600 a 1.000 nascidos vivos. A presença total ou parcial do cromossomo 21 resulta em alterações na habilidade cognitiva, mal formações congênitas e aumento de leucemias.
Diferente de indivíduos com 46 cromossomos XX ou XY, indivíduos com SD tem uma baixa frequencia de tumores sólidos, segundo relatado em artigo do Archives of Internal Medicine. Há bastante tempo pesquisadores buscam respostas para essa “proteção” que os portadores de SD possuem contra ou ‘inibidoras” de neoplasias malignas sólidas.
Em artigo publicado por Kwan-Hyuck Baek e cols na revista Nature de 20 de Maio os autores conseguiram identificar, entre os 231 genes que estão no cromossomo 21 extra, uma região denominada DSCR1, a possivel candidata para supressão de tumores.
Interessante, essa região codifica uma proteína que suprime VEGF. A presença de uma cópia de DSCR1 em camundongos “modelo animal de SD” inibiu a formação de tumores, atribuida à inibição da angiogênese. Veja o artigo completo.
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