post de Theolis Bessa
Foi noticiado esta semana pela Reuters health e Medscape News a comunicação, durante o Congresso Americano de Transplantes, de que um polimorfismo de base única (single nucleotide polymorphism, SNP) foi associado a melhor sobrevivência do transplante e maior período até a recorrência da doença em pacientes com o vírus C da hepatite. Apesar de que a recorrência acontece em todos os pacientes, aqueles que apresentam o alelo protetor passam em média 10 meses a mais sem doença.
A descoberta pode trazer implicações para a política de alocação de órgãos, já que órgãos em melhores condições poderiam ser transplantados preferencialmente em pacientes que a priori já tivessem risco aumentado de pior prognóstico pós-transplante. É muito cedo, porém, para afirmar que tal política tivesse qualquer resultado, já que ensaios clínicos controlados seriam necessários para determinar a utilidade de tal triagem.
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