terça-feira, 21 de junho de 2011

Momento DR (discutindo a relação)

No mês de junho comemora-se o amor (dia dos namorados) e o casamento (dia de Santo Antonio?). Pois bem, nesse clima de romance, segue um texto, escrito por Morgan Giddings, que trata da relação complicada entre a ciência (cientistas) e a sociedade. Giddings faz um paralelo entre o casamento e a relação entre a sociedade e a ciência. Assim como a velha máxima que diz que o casamento é trabalho duro pois precisa de atenção e muita dedicação, a relação entre a ciência e a sociedade também é. Não adianta somente ser cientista, fazer ciência. A sociedade precisa de nossa ajuda (nós, os cientistas), para reconhecer, fomentar e apreciar o que nós fazemos (novamente, os cientistas). Ou seja, esta "relação" (sociedade-ciência/centista) precisa ser trabalhada/discutida (momento DR no Blog).

Se queremos ter o privilégio de continuar a fazer ciência no futuro, com a sociedade pagando a conta, precisamos ensinar a sociedade o valor do que estamos fazendo. De outra forma, corremos o risco dela pedir o divórcio.

Da última vez que alguém perguntou o que você faz, qual foi a resposta? Foi um eterno relato técnico, impossível de ser compreendido? Se sim, vamos esperar que seja a última vez. Abaixo seguem algumas dicas muito boas de como melhorar a nossa comunicação com a sociedade. Isso vai mudar o futuro? Quem sabe? Mas quem fica parado é poste e, assim como no casamento, a gente tem que cuidar de quem nos dá oportunidade, alegria e felicidade.

1. Take time to educate others about the value of your science; the end goals and outcomes that your work strives towards, NOT the minutiae. Yes, I know, you can’t predict whether the work will solve cancer or cure HIV/AIDS, but if you aren’t willing to connect the dots between your work and the ultimate outcomes, why do you expect society to keep paying for it? It probably won’t.

2. Realize that doing science is much like driving: it’s a privilege, not a right!

3. From time to time do some introspection. Ask yourself, how does this work benefit the world, or humanity? Make the work matter, rather than just doing it for fun (or better yet, find out how you can have fun and make the work matter). A businessman I once talked to said, “I’d love to sit around and play guitar all day, but I can’t figure out how to get anyone to pay me to do that, which is why I’m in business.” You’ve been lucky to have someone supporting you, but realize that could stop at any time.

4. Drop the utter cynicism about the grant funding game, and realize that most agencies try to do their best to solve real problems with limited resources. Instead of wasting energy on cynicism, spend that energy figuring out how to solve important problems (last I checked, there were still plenty).

5. Take time out to educate youngsters about science. At many public elementary schools, science education is now a part-time thing, just one or two days a week. It is pathetic, and overburdened schools need volunteers who understand science.


Fonte: Naturally Selected

Um comentário:

  1. Dito num tom meio maternalista, mas de grande importância. Se os cientistas brasileiros não começarem a se preocupar com a comunicação com a sociedade ficarão sem suporte.

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