quinta-feira, 10 de março de 2011

Dê aos pós-docs uma carreira, e não promessas vazias - coluna de Jennifer Rohn na Nature


Falando de mulheres atuantes, após o 8 de março: a bióloga celular da University College London é também novelista e editora da revista eletrônica de ciência e cultura LabLit, além de ter sido blogueira da Nature Network (nature.com blogs). Veja o seu blog Mind the Gap na página atual.

Ela escreveu recentemente na coluna World View da Nature sobre um assunto polêmico que - apesar de ser muito claro para quem conhece a carreira em ciência de perto - passa desapercebido na academia e é cochichado a baixa voz nos círculos de estudantes de doutorado e pós-doutorado. A carreira traz muito poucas oportunidades de um emprego estável, que dependem muito (se você for pessimista, quase que mais) da sorte de estar no lugar certo, na hora certa do que do próprio currículo e capacidade de trabalho, e o sistema força os jovens cientistas, que são formados em base regular em uma quantidade muito superior ao número de postos de trabalho (bem?) remunerado e dentro das leis trabalhistas, a guerrear por estas poucas vagas, enquanto destina uma quantidade grande de jovens formados com grande gasto público a salários baixos sem benefícios até finalmente estarem “velhos” demais para o sistema e terem de recomeçar de forma frustrante em carreiras para as quais estão treinados demais.

Um problema em nível mundial, para o qual soluções são urgentemente demandadas. Vale a reflexão!

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