quinta-feira, 7 de abril de 2011

Fraude e avaliação de desempenho em ciência


A fraude e o plágio em ciência são uma preocupação cada vez maior, e tem se refletido em comentários neste blog (aqui, aqui, aqui, aqui e aqui). Ela tem levado a um número crescente de retirada de artigos publicados, mais conhecida pelo termo em inglês retraction, e que também tem sido tratado neste blog (aqui e aqui)  inclusive mostrando que a percentagem de artigos retirados é crescente (aqui).
Um artigo de 2010, chama a atenção para a relação da fraude com a avaliação da atividade científica. O que acha das frases abaixo:
“system of evaluation of the work of researchers is bureaucratic and links the number of papers in international journals, not their quality, to the performance of a professor”
...
“The more simplified and metric-driven the evaluation of scientific work becomes, the more susceptible science will be to deceit and petty tricks.”
“as scientists, we ought to look in the mirror and ask ourselves what we have done. It is not any academic bureaucracy that forced us to evaluate our peers based on specific numerical metrics of ranking creativity and intellect, but rather the scientific community itself that generated and is perpetrating the “simple number approach”.”
Acho que você terá que ler o artigo todo (aqui),
se ainda não se conveceu veja:
“No one needs a numerical score to establish that Van Gogh painted or that Pasternak wrote at a highly creative level. Reduction of talent to a number, such as the cost of a painting or manuscript at auction, leads to new methods of manipulations.”

Fraud, the h-index, and Pasternak

Nicholas A. Kotov, ACS Nano20104 (2), pp 585–586
DOI: 10.1021/nn100182y

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